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HC de Ribeirão Preto inaugura nova Unidade de Queimados, tomógrafo e reforma elétrica com verba do caso Shell-Basf

Evento aconteceu nessa terça-feira no anfiteatro da Unidade de Emergência; destinação propiciou a atualização tecnológica e modernização da infraestrutura do estabelecimento, beneficiando a sociedade local

Ribeirão Preto – Em cerimônia realizada nessa terça-feira (26/10), nas dependências do anfiteatro Waldemar Barnsley Pessoa, foi inaugurada oficialmente a nova Unidade de Queimados do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP/USP), reformada com verba destinada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), oriunda do caso Shell-Basf.

Além da modernização da ala, parte integrante da Unidade de Emergência do HC, o evento também oficializou a entrega de um tomógrafo e de novas instalações elétricas no prédio, que propiciaram maior segurança aos trabalhadores e pacientes do hospital, além de ampliar a possibilidade de climatização dos ambientes, inclusive da Unidade de Queimados, conferindo maior conforto aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Embora tenha havido um retardo na finalização dessas obras, ele foi justificado pelas limitações impostas pela pandemia e pelas características funcionais do hospital, que continuou a realizar os atendimentos de urgência e emergência durante todo esse período. De todo modo, o resultado final apresentou grande nível de qualidade”, explicou Benedito Carlos Maciel, superintendente do HC.

Em 2018, o MPT e o TRT-15 destinaram a quantia de R$ 8.922.560,00 à Fundação de Pesquisas Médicas de Ribeirão Preto (FUPEME), entidade associada à Universidade de São Paulo (USP). A quantia foi aplicada na atualização tecnológica e modernização da infraestrutura dos setores de Alta Complexidade da Unidade de Queimados do HCFMRP.

Única na região, a Unidade teve reformada a sua estrutura física, além de renovado o seu parque de equipamentos e modernizada a sua infraestrutura elétrica, que agora dispõe de climatização e ambientes mais confortáveis e adequados para tratar os pacientes de forma multidisciplinar.

“O edifício é dos anos 50, e tivemos muitas dificuldades estruturais. Apesar de uma grande reforma feita entre 1996 e 2002, a Unidade de Queimados não foi contemplada, ficando defasada em relação às outras áreas de emergência. Ficamos felizes em ver o resultado da unidade, pois não deixa a desejar para nenhum hospital privado. O paciente do SUS tem o direito de ter um tratamento de excelência, nas condições mais adequadas possíveis. Esse foi um dinheiro investido para trazer benefícios para a sociedade”, afirma Carlos Henrique Miranda, coordenador da Unidade de Emergência do HC.

Na unidade de Emergência do hospital também foi instalado um novo tomógrafo, equipamento essencial para o diagnóstico mais rápido dos pacientes que, em sua maioria, chegam à unidade com politraumatismos, acidentes vasculares cerebrais e síndromes coronarianas agudas, o que contribuirá decisivamente para salvar vidas. A instituição também aplicou parte do montante destinado (cerca de R$ 3 milhões) para aquisição e instalação de equipamentos elétricos.

“É muito bom ver investimentos sendo feitos em hospitais e equipamentos que têm a finalidade de atender aqueles que são mais carentes. Ficamos satisfeitos porque os pacientes de Ribeirão Preto e região terão um novo local de atendimento de saúde, um ambiente agradável e muito bem equipado, além do tomógrafo e da reforma de toda a parte elétrica que traz maior segurança, o que é extremamente necessário. Fica o nosso agradecimento ao MPT e a todas as pessoas envolvidas”, pontuou o secretário municipal de saúde de Ribeirão Preto, José Carlos Moura.

Para o procurador regional Ronaldo Lira, um dos responsáveis pela análise dos projetos e gestão dos recursos relativos ao dano moral coletivo do caso Shell-Basf, o investimento no SUS por meio das destinações sociais é um dos principais objetivos do acordo celebrado com a multinacionais, como forma de reparar os danos à sociedade causados pela contaminação de trabalhadores e do meio ambiente em Paulínia.

“Trabalhadores foram contaminados, adoeceram e muitos morreram. Se o Estado não conseguiu evitar essa tragédia ambiental, esse dano para a vida dessas pessoas, a destinação destes recursos conseguiu trazer reparação, de certa forma, propiciando saúde a todas as pessoas, indiscriminadamente, sem escolher cor, credo, ou qualquer outro critério”, finalizou Lira.

Também participaram do evento de inauguração o diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e presidente do Conselho Deliberativo do HC, Rui Alberto Ferriani, o vice-presidente da FUPEME, Sandro Scarpelini, o ex-presidente da FUPEME, Carlos Gilberto Carlotti Junior, e o diretor técnico de saúde do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão Preto, Leandro Luciano dos Santos.

Sobre a Unidade de Emergência do HC Ribeirão Preto - A Unidade de Emergência do HC da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto conta com 171 leitos de internação e realiza, aproximadamente, 3.300 atendimentos mensais de urgência/emergência referenciada, que geram uma média de 830 internações. Em seu Centro Cirúrgico são realizadas uma média mensal de 400 cirurgias de alta complexidade.

Sobre as destinações do caso Shell - Além da verba destinada para a atualização tecnológica e modernização da infraestrutura dos setores de Alta Complexidade da Unidade de Queimados do HCFMRP, foram beneficiados pelo acordo com as empresas Shell e Basf: o Hospital de Câncer de Barretos, o Centro Infantil Boldrini, a Associação Ilumina de Piracicaba, o Hospital Estadual de Sumaré, a Universidade Federal da Bahia, a Fundacentro, a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus e a Fundação Área de Saúde de Campinas (Fascamp). O montante destinado totaliza mais de R$ 200 milhões.

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