MPT lança campanha de conscientização sobre uso de máscaras

Iniciativa visa estimular a utilização de máscaras caseiras, mas faz um alerta: a medida não substitui a necessidade de isolamento social

 

Campinas – “Use máscara. Ela protege você. E você protege todo mundo”, esta é a mensagem contida nas peças da campanha nacional que começa a circular nas redes sociais do Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta quarta-feira, 6 de maio. A iniciativa visa estimular a utilização de máscaras caseiras, deixando assim as máscaras cirúrgicas (EPIs com certificado) para profissionais de saúde.

 

 

 “O coração da campanha é incentivar o uso de máscaras caseiras, mas a medida não substitui sobremaneira a necessidade de isolamento social, sendo portanto uma providência complementar indispensável durante a pandemia, nos casos excepcionais em que for preciso sair de casa,” alerta a procuradora do Trabalho Ana Hirano, do MPT em São José dos Campos (SP), que idealizou a campanha juntamente com as procuradoras Celeste Maria Ramos Marques Medeiros e Ludmila Reis, e os procuradores Gustavo Accioly e Ronaldo Lira.

 

Além do material que começa a circular nesta semana, o instagram @vaidemascaraoficial foi criado para reforçar este alerta, o que possibilitará aos seguidores a confecção de máscaras virtuais com os dizeres da campanha. As instruções devem constar em breve no referido perfil, que também trará dicas de cuidados que precisam ser seguidos quanto ao uso da máscara. Além do perfil nas redes sociais, a campanha tem um site temático, que já está no ar com conteúdo acerca da iniciativa do MPT. Ele pode ser acessado pelo endereço www.vaidemascara.com.br.

 

O MPT possui ainda outra campanha que está no ar desde 20 de abril, nas redes sociais da instituição (instagram: @mptrabalho; facebook: @mpt.br). Nelas, uma série de cinco vídeos apresentam a campanha “Eu Abraço esta causa: eu uso máscara”, realizada pelo MPT em parceria com a Universidade Estadual de Campinas, com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e com o Fundo de População das Nações Unidas no Brasil.

 

Neste projeto, migrantes, refugiados, pessoas trans e outros integrantes de grupos historicamente vulneráveis confeccionam máscaras de tecido africano, de forma caseira, com máquinas domésticas, em respeito às medidas de isolamento social, que tanto servem para lhes conferir alguma renda durante a pandemia, quanto ajudam instituições e comunidades de populações também em situação de vulnerabilidade.

 

Diversos artistas abraçaram esta causa e publicaram fotos com as máscaras de tecido africano, com a hashtag #meunovojeitodeabraçarvocê”. Em um dos vídeos, a médica infectologista Raquel Stucchi, da Unicamp, explica que “o uso de máscara facial faz parte até de um cuidado que eu tenho comigo, mas que eu tenho com a comunidade”, o que é reforçado com esta nova campanha, que tem início nesta quarta, 6 de maio.

Acesse aqui as peças da campanha.

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